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Resenha: Esquadrão Suicida

  • Leila Vasques
  • 8 de set. de 2016
  • 3 min de leitura

Foto: Divulgação

Não poderia deixar de estrear as resenhas deste blog sem falar do filme que vem tomando conta da minha mente nas últimas semanas, quando o assisti. Desde o início de 2015, a indústria cinematográfica nos vem lançando super-heróis de todas as formas e gostos. Admitindo primeiro que não gosto de HQ’s e seus respectivos filmes (salvo Homem-Aranha, com Tobey Maguire, claro), tenho assistido a todos que lançam e digo que é algo que no fim, sempre vale à pena o ingresso do cinema. Porém, não suficientemente satisfeita com todos os heróis do EUA, a Warner Bros nos mostrou que esse mundo é igual a coração de mãe, e produziu, junto com a DC, o “Esquadrão Suicida”.


Na história, o governo americano está duvidoso sobre o próximo Super Man e suas futuras atitudes sobre o país. Temendo que sua personalidade não seja igual ao falecido (de Batman vs Super Man) e que ele chegue trazendo problemas, o governo decide acatar à ideia de criar a Força Tarefa X, formado por um grupo de meta humanos vilões, tornando-os reféns de possíveis atitudes negativas à missão com o objetivo de diminuir suas penas na prisão. Antes do tempo necessário para “treiná-los”, o ataque de uma entidade misteriosa antecipa os planos e o tal Esquadrão Suicida é chamado para combate.


Formado pelos vilões mais queridos das HQ’s – Arlequina, Pistoleiro, Crocodilo, Capitão Bumerangue e El Diablo – o improvável grupo que irá salvar a humanidade inegavelmente chama a atenção de quem os assiste. Dentro de um enredo “possível de acontecer”, o filme se desmancha em uma sequência de cenas de ação, muito colorido típico dos quadrinhos, uma pitada de comédia e uma trilha sonora incrível. Tão bem resolvido e contado no início, que até quem não sabe nada dessas histórias de heróis e seus vilões, vai saber quem é quem sem nenhuma dificuldade.


Sobre o Marketing do filme, não há muito o que dizer, pois foi pouquíssimo explorado. Até o dia em que decidi ir ao cinema assistir alguma coisa, não sabia da existência dele. Apenas fãs atualizados foram acompanhando o passo a passo das gravações e tudo o mais, o que gerou a problemática em relação ao filme: expectativas não realizadas. Isso dando um destaque ao personagem Coringa, visto que fãs das histórias do Batman queriam que suas aparições fossem mais exploradas, quando na verdade, ele só existia para dar um sentido ao que era contado sobre a vida de Arlequina e o “romance” entre os dois, apenas. Nada que impede o andamento do enredo do filme, pois se tratando da própria Arlequina, o Pistoleiro e o El Diablo, quase que não notamos os outros personagens como tão essenciais.


Entre erros e acertos, críticas e elogios, o filme está na lista dos que merecem ser assistidos, além de ter batido recorde de bilheteria e ser mencionado como "a melhor estréia de Agosto". Esteja lá com um ar leve e sem cobranças, não se atenha a tantos detalhes dos quadrinhos – se você for fã – que a diversão vai ser garantida com tantos atores ótimos em ação! O filme estreou dia 4 de Agosto, mas você ainda pode conferir, pois ele estará até o dia 13 de Setembro em cartaz nos cinemas aqui de Salvador. Confira o trailer cheio de ação e boa sessão!

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