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Uma interpretação sobre "Como eu era antes de você"

  • Ágata Magalhães
  • 13 de set. de 2016
  • 2 min de leitura

Foto: Divulgação

Acredito que esse filme não seja novidade para vocês, mas, vamos falar um pouquinho sobre a minha interpretação sobre ele?


A mensagem do filme é de que o amor nem sempre acontece da maneira que imaginamos.


Há quem tenha ficado com raiva do final do filme, há quem tenha se emocionado muito, há quem tenha se identificado, há quem tenha ficado triste, há várias pessoas com diferentes sentimentos e interpretações sobre o final de “Como eu era antes de você”.


Se você ainda não leu o livro e nem viu o filme, já aviso que o spoiler começa aqui.


O que muitas pessoas se questionam ao sair da sessão de cinema é sobre “a terrível insensibilidade” do personagem Will, de querer “cortar o mal pela raiz” e optar por dar um fim em sua vida, mas, vamos fazer duas breves análises:


Primeiro: Porque ele pensava assim?

Por jamais poder viver a vida que já teve um dia, por mesmo tendo tantos bens materiais, não poder ter, por exemplo, um relacionamento mais “íntimo” com sua amada e por ter suas diversas limitações físicas há pouco mais de 2 anos, e detalhe, sem possibilidade de reversão de quadro.


Segundo: O que na verdade pude enxergar atrás desta atitude, foi uma pessoa que tinha perdido a fé em si mesmo, mas que o amor conseguiu curá-lo da amargura.

Como? Will passou a enxergar além da janela do anexo. Ele conseguiu perceber na Lou o que ela não se permitia enxergar sobre si mesma (na verdade acredito que ela até enxergava, mas se negava o tempo inteiro). A Lou era capaz de fazer qualquer pessoa feliz, menos a ela própria. E esta leitura dele para com ela fica claro quando ele diz que ela tem potencial de fazer o que ela realmente gosta. Ele consegue um emprego para o pai dela para que ela pudesse realmente se libertar e não se sentir mais na obrigação de carregá-los e consequentemente para que ela consiga realizar seus reais desejos.


Will foi capaz de perceber que além daquela garota desastradamente engraçada, Lou era uma lagarta querendo sair do casulo e que jamais poderia estragar a oportunidade de crescer para estar presa a algo que não teria possibilidade de evolução. A meu ver, Will está muito longe de ser um cara egoísta, muito pelo contrário, é um exemplo de desprendimento e do mais puro amor incondicional. Porque nem sempre final feliz é sinônimo de casal junto.

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