Resenha: Águas Rasas
- Leila Vasques
- 18 de jan. de 2017
- 2 min de leitura

Chegou o verão! Aquele clima gostoso de férias que nossa cidade tem nessa época do ano contagia né? Ainda mais depois de uma semana de muito calor, trabalho e correria, a primeira coisa que a maioria pensa para um domingo de manhã é: praia! Porém - desculpem acabar com o sonho de vocês - nem todo mar está para peixe, ou melhor, para humanos, então trouxe um filme que vai lhe causar arrepios em pleno sol de 31°!
Lindamente estrelado por Blake Lively (pense num filme com praticamente um só ator: é esse!), “Águas Rasas” é um filme de suspense/terror que em 2014 foi eleito como um dos melhores roteiros do ano, antes mesmo de ser produzido! Ele mostra a luta pela própria sobrevivência de Nancy, uma jovem médica que está tendo que lidar com a recente morte da mãe. Entregue pelo desejo de espairecer a mente, Nancy procura por uma praia secreta que a mãe costumava ir surfar, para praticar o hobby que as duas tanto gostavam de fazer juntas. O que ela não esperava então, é que a paradisíaca praia trouxesse ainda mais problemas para sua vida ao ser mordida por um tubarão. No meio das águas, tudo que ela tem é uma pedra para se abrigar e uma ave também machucada como sua companheira. A luta de Nancy se torna cada vez maior e mais complexa a medida que o dia passa e a maré sobe.
O filme tem efeitos incríveis de tirar o fôlego! Com um abuso de tecnologia na medida certa para que a gente não tenha que reclamar de cenas artificiais, ainda que sejam literalmente “coisas que só acontecem em filme”. Minha recomendação pro verão é simples: beba muita água, use protetor solar, não procure uma praia secreta/deserta e se encontrar uma baleia morta enquanto estiver surfando, fuja!
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